domingo, 8 de janeiro de 2012



Compromisso Cristão nas Redes Sociais

A imprensa no Brasil - país com maior número de cristãos no mundo – tem oferecido pouco destaque aos noticiários sobre os crimes e as perseguições contra cristãos nos continentes da Ásia e África, mais precisamente, em países comunistas e muçulmanos. É como se depois de séculos, os atuais cristãos ainda tivessem que reviver o martírio daqueles outros que viveram nos primeiros séculos da Era Cristã. Quando não são mortos, são obrigados a viver uma vida de admoestações e em permanente terror, comparável a angústia do Homem no monte das oliveiras em meio as horas que precederam sua crucificação.
Nas redes sociais também não encontramos com frequência grupos cristãos abrindo discussões ou compartilhando matéria jornalística sobre essas violações às manifestações do culto cristão pelo mundo. Ao contrário do ocorre com vários grupos organizados – v. g.., homossexuais, ateístas, etc. - os cristãos não se apresentam nas redes sociais em grupos de discussões sobre tais questões, o que poderia suscitar maior interesse por parte da imprensa nacional.
Diante disso, resta sugerir aos cristãos adotarem a estratégia do compartilhamento e divulgação ostensiva desses conteúdos. Vale dizer, ao receberem QUALQUER tipo de notícia nas redes sociais por intermédio de veículos de comunicação sobre violações a manifestação do cristianismo, ACESSEM o conteúdo e façam sempre o REPASSE da mesmo. De preferência, REPASSEM notícias transmitidas pelos GRANDES VEÍCULOS DA MÍDIA (VEJA, O Globo, G1, R7, Estadão, Folha, etc.), resultando num aumento da procura e divulgação desses temas, o que despertará nessas mídias um interesse maior em investigar e/ou denunciar transgressões aos direitos de manifestação das religiões cristãs pelo mundo.
Importante frisar que isso é o mínimo que Deus pode esperar dos cristãos como instrumentos d’Ele nas redes sociais.  Se, para alguns, isso pode parecer irrelevante, sinto informar, mas estão completamente enganados. No Brasil já se percebe – não uma perseguição de cunho violento – mas, uma espécie de constrangimento velado ao cristianismo, sob o pretexto da laicidade dos meios de comunicação e dos espaços públicos, impondo aos cristãos um tratamento discriminatório em relação a suas manifestações de fé nas grandes mídias e locais públicos. No máximo, as mídias seculares apenas admitem que cristãos cantarolem em seus programas de auditório. Oportunizar um diálogo entre a sociedade e a palavra de Deus, nem pensar!
Urge, portanto, que os cristãos que transitam nas redes sociais tenham uma atitude mais proativa em relação aos problemas que afligem o cristianismo no mundo. Não ignoramos que é comum no ser humano priorizar a luta pela sanação de suas próprias mazelas e angústias cotidianas, muitas vezes, até em detrimento do próximo que mais sofre. Porém, um autêntico cristão sabe que deve viver a verdade do cristianismo norteado pelo seu fundamento precípuo que é o amor solidário ao próximo. Portanto, agir de forma contrária a esse preceito faz de nossas tentativas de imitar a Cristo, mera vaidade! No caso em questão, temos Irmãos em Cristo sendo massacrados em todo mundo apenas por que querem manifestar o seu amor ao Deus Cristão.
Por fim, reitero o que disse acima: Vigilância! Os cristãos nas redes sociais devem está em permanente vigília no sentido de acessar e/ou divulgar fatos que envolvam  violações, ameaças ou perseguições a Igreja ou as manifestações de fé de seus membros: Irmãos em Cristo!

Mino Neto.

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